sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

VIROU BRASIL MESMO?

Brasil, país do futebol, do carnaval, das belezas naturais...país da ética. Da ética?

Talvez vocês estejam percebendo que tenho batido muito na tecla da ética. Isso por que vivemos em um pais em que as pessoas ficam bravas, mas continuam achando normal o enriquecimento desenfreado dos nossos políticos. Colocar dinheiro na cueca virou uma coisa comum, corriqueira. Recapeamento de ruas de dois em dois meses mais ainda.

Para onde vai este dinheiro todo? No meio humilde ponto de vista, o brasileiro pensa assim: “Não vou me meter, não vai adiantar nada mesmo eu gritar, reclamar...vai ficar tudo como tá, desde que eu tenha meu feijão com arroz na mesa ta tudo ótimo”. O brasileiro é um conformado que não acredita na força do povo. A imprensa (grande parte) também fica em cima do muro.

Vivemos em um pais onde o presidente assina um decreto sem ler e ainda vira piada, digo, filme. Normal? Puxa...

As vezes, eu como publicitária, não consigo entender. Quando um político faz algo errado, ele pode abandonar o cargo para não ser julgado, é assim mesmo? Por que se for, um ladrão comum quando rouba, deveria poder fazer o mesmo, não? (Advogados, me ajudem a entender esta questão)

Enfim, Brasília é muito longe (grande jogada de JK), eu posso ser preso ou levar um tiro. Ah, como diz um amigo, “virou Brasil”.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

AQUELES QUE FAZEM O BEM O BEM

A partir de hoje vou guardar meus desabafos mais pra mim do que pra vocês.... me dedicarei a compartilhar informações sobre comunicação, sejam elas qual forem, ok? Hoje vi uma ação interessante no metrô e procurando mais aqui na net achei um post interessante. Mas antes...

Quem foi que disse que fazer o bem não é bacana? Um mar de ONGs invade cada vez mais as cidades do Brasil, mas o problema que nesta onda muitas pessoas tentam levar vantagem em cima de crianças ou pessoas doentes e carentes.

O bacana é ver que ainda existem pessoas que realmente só querem ajudar e não só para se sentirem bem, mas para de fato empregar seus talentos em prol de instituições serias e capazes.

Aqui vou citar 3 delas:

FRATERNIDADE IRMÃ CLARA (FIC): Crianças com paralisia cerebral. Até o ano passado a sede ficava em baixo do viaduto Pacaembu... isso é uma demonstração clara de amor e dedicação.

www.ficfeliz.org

SE TOQUE: Prevenção ao câncer de mama. O trabalho de parceira com empresas e desenvolvimento de conteúdo me parece ser muito bom. Fiquei empolgada em ver o trabalho dessas pessoas. : )

www.setoqueipa.com.br

FUNDAÇÃO ABRINQ: Crianças carentes

www.fundabrinq.org.br

Sobre essa ultima vale mais uma informação. Nós, publicitários, muitas vezes aproveitamos a ONG para criar peças para festivais e ganhar prêmio. É uma atitude válida, mas acho que ao longo do ano podemos promover mais e mais ações como essa da GIOVANNI para a FUNDAÇÃO ABRINQ. Isso é muito legal ainda mais utilizando o metrô como plataforma de divulgação.

Com certeza pessoas que nem teriam a curiosidade ou a vontade de conhecer o trabalho de uma ONG, passam a admirar as ações realizadas por essas pessoas.

Conheça mais dessa ação no blog Brainstorm9:

http://www.brainstorm9.com.br/2010/02/10/vending-machine-do-bem/

Um beijo a todos...

MM

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

SEGUNDO POSSSSST

Sei lá, empolgação pelo primeiro dia do BLOG. Cheia de desabafos, vamos a mais um deles.
Sou formada em comunicação, não só pela faculdade, mas pela vida também. Acho que desde o momento em que estamos na barriga da mamãe estamos comunicando. Por isso, me sinto frustrada com algumas coisas que vejo por ai (no ar e nos bastidores) mas isso será assunto para os outros posts.

Trabalho em uma agência de propaganda e, portanto, sou pertencente a classe de publicitários do nosso país. Dito isso me sinto na obrigação de pedir desculpas. Pedir desculpas pelo filme de “estomazil”, que ainda nos atormenta pelos intervalos à fora. É esse mesmo que está pensando: ESSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSTOMAZIL (rrrrrr momento raivinha).... hehe...
http://www.youtube.com/watch?v=bith5cUnq8M

Me pergunto todo dia: Quem foi que criou isso? Mas acho que o pior é quem aprovou isso???? Será que alguém gosta desse tipo de “brincadeira linguística”?

Infelizmente não consigo conceber essa ideia, acho muito fraco e sem nenhuma contribuição para construção de marca, você fica tão irritada que nem se lembra dos novos sabores.
Acho que podemos contribuir muito mais se nos questionarmos sempre: ISSO CONTRIBUI PARA CONSTRUÇÃO DE MARCA? (a não ser que a comunicação seja para varejo... hahaha).

Será que os “executivos esssstomazil” querem que tenhamos a mesma sensação com a propagada e com a comida má digerida. Só sei que é por isso que eu continuo usando o bom e velho ENO.

SERÁ QUE EXISTE UM PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO TAMBÉM AQUI?

É incrível como educação não escolhe classe social. Não escolhe raça, não escolhe religião, não escolhe nada! Ou você tem ou você não tem.


Algumas pessoas até parecem ter, mas em certos momentos fingem ou preferem não ter. Hipocrisia? Jeitinho brasileiro? Malandragem ou desrespeito mesmo?

Vagas para deficientes: grande questão. “Putz, aquela vaga na entrada, na cara do gol (quase sempre vazia). Ninguém vai ver, é rapidinho. Se vier alguém eu tiro. Desculpa, eu nem vi que era pra deficiente” Esses são pensamentos que passam na cabeça das pessoas.

Outro dia estava em um shopping de alto padrão em São Paulo e tinha um BWM parado e um homem, com uma camiseta pólo com um cavalo imenso bordado no peito, com sua mulher e seus dois filhos. Eles estavam lá, andando super bem, enxergando super bem, enfim, todos sem nenhuma deficiência. Revolta, mas você faz o que? Discute com o homem? Fura os pneus dele com o salto alto? Chama a segurança? Enfim, nenhuma delas leva a nada, pois o shopping não pode multar o cidadão e não tem o menor interesse em se indispor com um comprador em potencial e quem sabe um formador de opinião com forte influência.

Nos resta então, ficar indignados e escrever aqui no blog. Alguém sugere alguma coisa?

Este blog é para falarmos sobre comunicação, as verdades e inverdades deste mundo tão maluco. Este texto é para vermos que a comunicação transcende o anúncio página dupla e comercial de 30 e, quando mal feita, pode provocar reações incontroláveis.